Também já eu andei pelas malhas destes enganos artístico-marciais, "orientado" por um destes contrafeitos arautos da segurança e defesa pessoal, que nos aprontam para um mundo cheio de malfeitores agressivos; não foi por muito tempo (ainda investi uns cobres em inscrições, mensalidades, kimonos, inter-estilos, quilómetros e pomadas), mas a minha actividade profissional ajudou-me a avaliar a situação e a sair antes até de “amarelar”. Devo confessar que a hiper-auto-publicidade e auto-adoração, os métodos de exposição e organização de cada sessão de treino, entre outras evidências, melhor ou pior dissimuladas, do indivíduo em causa, aliados ao meu terrível defeito de não gostar de ser enganado, pelo menos muito, me ajudaram a aperceber da eventual fraude. Não foi preciso “fazer muita força”. Outra coisa que me chocou foi a falta dos valores humanos primordiais que uma Arte Marcial também nos deve induzir e que também me levaram a cultivar, há alguns anos atrás, en...