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O 'papa ko´s' e o bullying

Luís Barneto, mais conhecido como 'papa ko´s', não confundir com o 'papa dos ko´s' vem por este meio tentar ganhar mais uns trocos no ambiente pestilento das artes marciais em perpétua ascensão.
Praticante de muitas artes desconhecidas e modernas, mas especialista em nenhuma, eis que este cavalheiro decide colocar-se do lado da corda em que se puxa melhor, ou seja, dos filhos para sacar dinheiro aos pais.

Se tem um filho enfezado ou inseguro, não reveja a sua educação nem tente reverter esse efeito, ao invés, entregue-o ao Luís Barneto para que este o transforme num moço ou moça digno de respeito para os demais, ou até medo, e é caso para perguntar, se um pai não é firme e não resiste a colocar o filho ou filha nos workshops do Barneto, como os irá tornar novos Bruce Lee?
MMA? ó Barneto, mas o que é que tu sabes de artes marciais, para as quereres misturar?O cavalheiro é estudioso de Jeet Kune Do, um estilo popularizado por Bruce Lee e Dan Innosanto, que reclama a longa e por outra vezes citada fórmula de absorver o que é utilizável e descartar o que não é...mas se isso é respeitável num Bruce Lee, num Barneto é caso para indagar...o que é que este oportunista sabe de artes marciais, de ética marcial, ou de psicologia e sociologia de crianças e jovens que lhe permita saber o que está a fazer numa pessoa em formação e que pode por exemplo tornar-se no próximo agressor?
Que capacidade técnica tem, para fornecer autoconfiança a uma criança que julgando apta para se defender, pode agravar a situação em que se vê envolvida?
Que códigos de conduta e postura espiritual transmite este cavalheiro, além de que é uma sucessão de técnicas e mma que vão dar ao seu filho  a postura que você não pode ou consegue transmitir?

Veja a entrevista aqui:
http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/bullying_2958.html
«Apesar de reconhecer que a técnica, quando usada por adultos na vertente competitiva, pode ser "vista como violenta", Luís Barneto garante que ensinada a miúdos, "com muita brincadeira" à mistura, pode ter efeitos sérios quer nos que são agressivos quer nos que costumam ser as vítimas.
Para os que são habitualmente vítimas de bullying, o processo de aprender MMA passa por “tentar lutar e não estar só a apanhar umas técnicas que talvez ajudem a fugir ou escapar das coisas”.
“Tornam-se lutadoras contra as adversidades da vida e isso inclui o bullying, que às vezes nem é uma questão física, é emocional”, argumentou, frisando que “até os adultos são às vezes vítimas de bullying”.»

«A “mais valia” aplica-se tanto aos miúdos que habitualmente apanham – “ficam preparados para se defenderem” – como aos que possam ter demasiada agressividade, que “vão por o confronto físico como última opção e, se o usarem, fá-lo-ão de forma muito mais sábia”.»
Barneto, dás garantias disto?Se deres coloco o meu miúdo aí já amanhã, se ele levar tareia quero o meu dinheiro de volta.

MMA para miúdos, a não perder...a não ser que queiram que os miúdos continuem a 'levar e calar'...

Comentários

  1. Também sou pai e já há muito que tinha visto esta proposta, fiquei espantado quanto ao fim que L.Barneto anuncia e a ligeireza com que despreza o sentido ético das Artes Marciais. Andei a pesquisar uns dias com a intenção de ver vozes que se levantassem a favor ou desfavor disto e vim aqui parar. Não sou praticante de Artes Marciais mas sou instrutor de tiro e mal de mim se para acabar com a criminalidade urbana viesse sugerir o treino e uso de armas de fogo contra toda a gente que intenta contra a integridade física de outrem. Dentro do sentido moral que Barneto dá à coisa seria mais uma proposta a incluir? Não?

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  2. há que viver do mundo das artes marciais, o mma é agora a raínha, como o foi o full contact e o taekwondo e depois o kick e o jiujitsu em tempos recentes, as artes marciais regem-se por modas...quem veja o perfil do barneto sabe que a única ética que professa é a de hollywood, pois foi lá forjado o jeet kune do, portanto deixar a cada pai decidir, e outras modas virão...

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  3. Bom, papar KO implica coragem para entrar num ringue... logo por aí já merece algum crédito. Pelo menos confiança terá.
    Pratiquei várias artes marciais e de combate. Não conheço o Barneto embora já tenha ouvido falar.
    Agora também há Krav Maga para crianças e muito se fala e critica, mas antes de o fazer é preciso assistir ao treinos para perceber a forma como a mensagem é passada.
    O senhor Pedro é instrutor de tiro, sabe disparar conhece as armas e provavelemente anda armado ou tem armas e não implique que ande por aí aos tiros. Dispara no recinto apropriado. Assim deverá ser com estas aulas.

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  4. onde já se ouviu isto...experimente primeiro, enquadrado, e mais outras desculpas. Ter coragem para entrar num ringue é condição para dar crédito? Para que precisa do crédito? O Barneto não está nem nunca esteve na competição para se superar mas para vender o produto, portanto dizer que se deve colocar o filho ou filha numas aulas de gosto duvidoso só porque o instrutor teve coragem de entrar num ringue, é equivalente a dizer que se deve meter os miúdos a descer a serra do Cercal de bicicleta só porque viram na tv o jackass a ter a coragem de descer sem travões...

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    1. É como falar sem conhecer do que se fala.

      Parece mais uma perseguição pessoal que outra coisa.

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  5. Essa é boa!!! Um mestre/ instructor a ganhar dinheiro com a sua modalidade! MAS QUE VERGONHA.
    Tenta promover a modalidade para tirar um benefício! MAS ONDE JÁ SE VIU ISTO
    Ah, espera. Afinal já ví. Onde? hummmm, em todas as modalidades que pratiquei e a todas as demonstracções onde estive presente.
    Antes de criticar, experimentem.
    Agora devem vir para aí os mestre puritanos a dizer que não, que o fazem pelo bem da modalidade... então que dêem aulas de graça. São todos muito bons, mas na sua zona de conforto.

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    Respostas
    1. Tal como o cheiro do queijo, é tudo uma questão de gosto pessoal.
      O amigo Barneto apenas conhece essa forma de estar, em todas as modalidades que praticou e em todas as 'demonstracçoes' onde esteve presente...
      Conhece pouco, para variar.
      Por acaso muita gente dá aulas de graça, mas não na sua zona de conforto.

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