Bem Hajam
Fazemos este blog, por forma a manifestar uma dor que vai na alma, maior que a dor de uma lesão no treino.
A dor que nos vai na alma, resulta da existência de um mercantilismo podre no seio das artes marciais portuguesas, e não só, porque o fenómeno é geral.
Mas como vivemos em Portugal, é deste jardim que falamos.
Nada mais honesto existe que um pedagogo seja ressarcido pelo acumular de saberes adquiridos com esforço, e mediante alguma luta na compreensão e apreensão desse mesmo saber. Como ninguém vive do ar, e como é desejável que o perito aprenda mais e passe esse conhecimento, parece normal que a troca simbólica de dinheiro por conhecimento é o único caminho para um determinado progresso, e isto porque ainda não está na lei que a via marcial é um saber tão digno como a Matemática e o Português, e logo deveria ser ministrada gratuitamente e o Estado remuneraria os instrutores. Enquanto isso não acontece, devem estes receber pelo ensino.
Até aqui tudo bem, mas o problema é que há sempre alguém que se aproveita disto.
Como as Artes Marciais se tornaram um bem de consumo, onde a quantidade traz dinheiro, quanto mais alunos mais dinheiro e quanto maior é a graduação do instrutor, mais alunos geralmente tem.
Porque se vai treinar com um 1º Dan,quando se pode treinar com um 4º, 5º, 6º, 21º Dan?
O problema é que não é fácil, e a subida quer-se a pulso, mas artistas existem, que a fazem rapidamente, não porque amem a arte a que se dedicam, mas porque o que conta é o dinheiro que podem obter com os alunos que vão iludidos em aprender mais, (porque e correctamente por um lado, se deixam confiar na cor do cinto).
Até aqui, e por nós, tudo bem, as acções ficam com quem as pratica. O problema é que nessas macacadas, os artistas, descredibilizam as Artes Marciais no seu todo, e queimam o terreno aos verdadeiros formadores, que assim, e por pudor, acabam por desmotivar, senão abandonar o estudo, ou guardá-lo para si. Portanto, a escória impede o progresso.
Outro estratagema implica inventar coisas novas que não são nada novas e até sem pés nem cabeça, e dar nomes originais, ou que estejam na moda, etc.
É contra estas coisas que nos insurgimos, porque o joio está a estragar o trigo.
Não estamos aqui para falar mal de pessoa ou instituição a coberto de algum anonimato. Estamos sim, para nos rirmos à gargalhada, pelo completo alienamento dos verdadeiros ensinamentos éticos do Budo e de outras tradições marciais, por parte de quem se dedica a não ser honesto. Não é uma lição de moral, nem somos melhores que os outros, somos apenas elementos que acham que o cinto só serve para prender a roupa, e que não respeitar o caminho que leva tempo a fazer é desvirtuar o profundo significado do Bushido e em última análise, do ser humano. Havia o costume antigo de desafio de determinado indivíduo se se desconfiasse da sua capacidade ou sabedoria. Hoje não só a lei o pune, como a maior parte das vezes nem vale a pena o esforço, e essa não é a via do Budo. Como budokas portugueses achamos que a melhor via é rir com a tristeza, transmutando-a em prazer.
E pode ser que alguém ganhe consciência. Repetimos, não injuriamos ninguém, nem difamamos, relatamos apenas os factos, os boatos não interessam, só factos.
Não é um blog da má língua, é um blog bem disposto, pronto a meter as mãos em assuntos mais sujos, que todos conhecem, e que a legislação permite.
Dedicado a todos os génios que brotam em Portugal, a um ritmo maior e envergonham os mestres passados, balbuciantes iniciados nas artes Marciais.
A nossa menção honrosa e que dá nome ao blog, vai para o cavalheiro Hélder Nunes, paraquedista meteórico no Budo Nacional, em pouco menos de 8 anos passa de um 1º Dan falsificado em Judo para 6º Dan, não de Jujutsu (termo correcto), mas de Jujitsu (termo incorrectamente traduzido).
Um cavalheiro com tão tenra idade, e com tal título, só pode ser genial, não perca as cenas dos próximos capítulos.
Caro amigo. Gostei da rétorica. Mas como sabe e o demonstra na forma escorreita com que dá corpo ao seu pensamento, vivemos tempos de muitas mudanças. A prova disso é este fantástico meio de comunicação que estamos a usar. Vou só dizer-lhe o seguinte; hà mal no bem e bem no mal. Será o senhor capaz de os distinguir com clareza? Será você capaz de caminhar pelo Tao com clareza de spirito e a consciencia bem desperta? Sabe o senhor por acaso a origem das Artes Marciais? Eu compreendo bem que existe cada vez mais joio a acultar o trigo. O via do Bushido é uma grande caminhada pelo nosso interior. O senhor está demasiado preocupado com os outros e assim não pode fazer o seu trabalho. Todo o praticante destas artes, que esteja preocupado com os outros, ou com as expressões externas deste conhecimento, ainda não começou a sua verdadeira caminhada interna. Existem muitos praticantes que passam a vida toda a saltar e a rodopiar a sua exibição pela rama destes conhecimentos e muitos poucos conseguem mergulhar nas profundezas da simplicidade e da descrição. Muitos poucos alcançam o ponto zero da existância. "Ser ou não Ser - heis a questão".
ResponderEliminarEstou no Judo à muitos anos e gostava que me explicassem o que é "um 1º Dan falcificado de Judo". Ou é 1º Dan ou não é. Todas as graduações do Judo são autenticadas, ou pela Associação da área, ou a partir de 2ºDan (actualmente), pela FPJ. É bom que se fale do que se sabe. Não existem graduações falcificadas no Judo. Você precisa de me esclarecer, na prática, o que é "um 1º Dan falcificado em Judo".
ResponderEliminarUm 1º Dan falsificado de Judo, é um diploma de 1º Dan de outra pessoa, adulterado através de photoshop ou outro programa semelhante.
ResponderEliminarPortanto, respondendo à pergunta.
"É ou não é?"...
Não é!
Não sei se você sabe, mas a prova máxima de uma graduação de Judo é o seu averbamento no cartão federativo. Aí não há falcificações porque têm que estar autenticados com carimbo da Associação Distrital ou da Federação Portuguesa de Judo. Actualmente os cartões federativos de Judo não dão ipoteses de fraude porque são cartões magnéticos. Tenho dificuldades em acreditar em graduações forjadas da forma como diz. Os diplomas não são a prova maior de uma graduação, pelo menos para mim. No que diz respeito ao Judo nem têm importância, visto que o que conta é o cartão.
ResponderEliminarCamarada, Helder Nunes não era à data dos factos 1º Dan de Judo.Era um mau cinto castanho.
ResponderEliminarForjou diploma de cinto negro de Judo e obteve equivalência em outra arte através do diploma falsificado.Já percebeu?
Há quanto tempo são utilizados os cartões magnéticos? Faça as contas.Tem dificuldades em acreditar em graduações desta forma falsificadas? Também eu tinha antes de começar a prestar atenção ao assunto, mas ao contrário de si, não me colocava ao 'lado' de falsificadores só porque não gostei de um blog que não sei quê 'falava mal'.
Ao senhor do Tao, palavras leva-as o vento, deixo-lhe uma questão...quem nos defende de quem não nos defende?
O senhor do Tao:
ResponderEliminarE quem se defende de si próprio?
O senhor do Anti tao:
ResponderEliminarMas quem é que ataca?
A sua vaidade... o seu orgulho...
ResponderEliminarConcordamos nisso, vaidade e orgulho, os apanágios do Supersensei.
ResponderEliminarSó dele???
ResponderEliminarNão só, mas para isso terá outros blogs em que se divertir.
ResponderEliminarTenho pena que o orgulho e a vaidade estejam a tansformar o mundo das artes maiciais num grande lamaçal. São estes os exemplos que querem passar aos não praticantes? Tenho a certeza que se muita gente conhecer este blog nunca vai querer entrar no mundo das artes marciais. Está no ar o ódio, o rancor, a inveja, e uma luta feroz pelo protagonismo. Alguém é capaz de me dizer o que está na base ou origem de todos estes instintos e emoções de tão baixo nível? Façam-me um retrato psicológico daquilo que mais evidente está postado neste blog. Quem é capaz?
ResponderEliminarCaro Helder, o seu ip, as horas a que coloca os comentários estão a revelar a sua identidade.
ResponderEliminarAs premissas lógicas da sua ética bacoca não fazem sentido. Então para si um blog que goza com o seu percurso marcial e trafulhices ao longo do tempo é mais grave para os ainda não praticantes que a existência de um falsário plagiador e burlão a dar aulas e a formar outros para dar aulas de defesa pessoal. Ou seja, é conivente com a má preparação das pessoas para situações de rua por parte de um Mestre burlão e tecnicamente medíocre, pondo em risco a vida das mesmas, mas o que mais o aflige é a existência de um blog que alegadamente fala mal desse burlão? Se quer limpar a imagem prove que não é burlão, mostre a sua caderneta de Budo, mostre os diplomas de kyu, com as datas, mostre o seu diploma de 1º Dan de Judo e depois mostre as graduações acima de 1º Dan com todas as datas, e já agora o programa técnico de cada cinto e um video seu a desempenhar as kata de Jujutsu. Faça isso e este blog desaparece.
Se continuar anonimamente a tentar limpar a imagem descredibilizando o blog, deixa de poder postar e não lhe darei qualquer tipo de resposta.
Ainda percebeu que ninguém tem inveja de si? Eu não fujo de um tatami quando um mestre de Jujutsu português entra no recinto do tatami como o senhor faz.
Eu não digo em voz alta em cada seminário que dou que Jujitsu em Portugal só com a minha associação, porque o Luís Fernando não sabe nada e é gordo, a Mónica é mulher e só sabe de Kobudo e o João Santos é fraco tecnicamente e uma fraude no chão porque perde sempre consigo...como voce faz. Caro Helder, só falando mal dos outros mestres de Jujutsu e chamando aos detractores de invejosos, o senhor é que tem o perfil psicológico estabelecido...é um megalómano.
Ganhe juízo e retire-se das artes marciais.