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Ética no Jujutsu e nas artes marciais, além das palavras.

Temos sido questionados neste blog acerca das nossas intenções e do modo como as manifestamos.

Nada me desgosta mais a mim, estudante da via marcial, do que ter de apontar o dedo relativamente a coisas menos dignificantes, num outro praticante marcial, e o meu pudor só mo permite porque ao longo do caminho tenho verificado que em Portugal, a desonestidade compensa.

Compensa ser-se mesquinho, desrespeitador e usar os outros como meios e não como fim. Explicará um psicólogo que é por algo semelhante a um complexo de inferioridade que certas pessoas agem assim. Digo eu que o que está aqui em jogo não são pessoas, são instituições e a sua legitimidade. Não me interessa nem nunca foquei o Helder Nunes enquanto ser humano, emquanto cidadão, enquanto pessoa, nem nunca o vou fazer, nem a ele nem a ninguém. O que é aqui focado é o Sensei Helder Nunes, o miúdo que com pouco mais de trinta anos de idade, se vai munindo de graduações marciais impossíveis na sua idade.

Não são as graduações que importam. É o título de quem delas se vale.

Não me incomoda minimamente que fulano ou sicrano tenha x,y, z Dan.

As acções ficam com quem as pratica.

Incomoda-me verificar que eu e outros que queremos aumentar, dinamizar, revelar os praticantes e potenciais praticantes, divulgando assim as artes, termos de nos confrontar continuamente com o descrédito e desconfiança, por parte de quem toma o todo pela parte, e se um é incorrecto e ensinou a banha da cobra, então são todos iguais.

Conheço várias pessoas que se retiraram das artes marciais por causa disto e outras que pouco tempo praticam por verem que o seu esforço é suplantado pela desonestidade. A graduação é o que menos interessa, mas o que mais existe em Portugal é marketing e pompa.

Além da arte que pratico, vejo graduações inflaccionadas, vejo artes mal interpretadas serem chamadas de novos sistemas e novas artes, tudo para favorecer e fazer brilhar o indivíduo em detrimento do corpo de praticantes marciais.

Uma pessoa com trinta anos de idade não tem uma compreensão da arte suficiente para fundar um estilo que a distinga do corpo seminal de onde partiu. É assim na ciência, só é ciência o corpo de saber que se distingue claramente do corpo de saber de onde surgiu, foi assim com a genética e a Biologia, a Astrofísica da Física, etecetera.

Temos em Portugal estilos novos (Ryu) que nada têm de novo a não ser uma completa descaracterização da arte de onde surgiram. Descaracterização não significa o mesmo que evolução, e é só quando existe uma evolução, que se justifica o surgir de um ramo novo de saber. No entanto, e ao contrário do conhecimento científico, o novo ramo que surge, com novos métodos, novas abordagens e teorias, especializações, não é uma superação do corpo 'antigo', é mais uma nova forma de interpretar. Na Física, o aparecimento da Física de Einstein, veio trazer outro paradigma à Física, suplantando a Física de Newton.

Caso diferente é a ArteMarcial. Não existem superações, existem novas formas de interpretar, que dão maior ênfase a determinados aspectos em detrimento de outros.

No entanto, não é correcto corromper o corpo original e chamar-lhe evolução, que é por exemplo o que é feito em Portugal, com Sakura Ryu, e Farangs, etc. que não passa de um reaquecer da mesma sopa, seja ela o que estiver na moda como desporto ou defesa pessoal.

O Aikido surgiu porque Ueshiba interpretou o Jujutsu de determinada maneira, e perseguiu o aperfeiçoamento desse seu paradigma. O Judo não é uma superação do Jujutsu, é uma interpretação, genial, mas que obedece a determinados pressupostos educativos de Jigoro Kano.

Neste pântano de nomes e confusões e interpretações, não defendemos aqui a pureza do que quer que seja que praticamos, até porque não só praticamos mais do que uma arte marcial, como porque a que praticamos há mais tempo é uma interpretação de uma mais seminal ainda, um pouco como sendo a interpretação de uma interpretação. Somos inclusivé adeptos de mixed martial arts (MMA), no entanto cada macaco no seu galho.

Eu não vou treinar kickboxe e chamar-lhe Karaté, nem vou treinar Aikido e chamar-lhe Kempo.

Muito menos misturar a todos e dar-lhe o meu nome, Incognito Ryu. Não só não tenho conhecimentos suficientes de uma arte, quanto mais de uma data delas, como em Portugal muito pouca gente tem, e quem tem tem mais de 40 anos de prática, e não funda um estilo novo.

As artes marciais são tão ricas que se podem criar estilos diferentes, que continuam a ser uma interpretação da arte marcial respectiva, tal como um homem que é descrito de formas diferentes quer seja pelo melhor amigo, pela esposa, pelo filho ou pelo patrão, é sempre o mesmo homem sob pontos de vista diferentes.

Os mais honestos nesta dialéctica, são paradoxalmente os lutadores de MMA que recorrem a diversas artes para retirar o estudo que pretendem melhorar no seu jogo. E o máximo que obtemos destes atletas são formas de treinar em DVDs e livros de ginásio. Não fundam estilos novos de luta, porque reconhecem a riqueza intrínseca de cada arte marcial.

Só quem se serve das artes marciais é que aposta nos estilos ou escolas, e nas graduações.

E assim sendo, deita por terra o que de mais importante pode ser oferecido no treino, o conhecimento e a expressão de nós próprios enquanto seres humanos autênticos, cito de cabeça Bruce Lee.

Este preâmbulo serve para dar a ideia do terreno em que nos movemos.

Estamos aqui não para punir, mas para alertar. Nem espere o leitor encontrar aqui difamação.

Estamos receptivos a dados acerca dos desonestos, não para fazer pouco das pessoas mas para alertar a navegação, as pessoas que se começam a interessar pela via marcial da vida, seja ela japonesa, chinesa, tailandesa, ocidental, brasileira, etc. que existem instrutores e escolas que apenas se interessam pelo que podem obter dos praticante e não do que podem dar.

Repito, não somos arautos de nenhuma verdade ou superioridade moral, apenas vemos como corpo o conjunto dos praticantes marciais, e como qualquer organismo, devemos purgar este corpo dos elementos prejudiciais ao mesmo, para manter a saúde. Já que não existem mecanismos previstos na lei para o fazer, nem nenhuma organização supra disciplinar que permita separar o trigo do joio.

Assim, se o leitor está a pensar em iniciar o seu treino, a par da escolha do estilo ou arte que mais lhe agrada, tenha cuidado e procure bem, tente-se informar ao máximo, e não olhe apenas à cor do cinto do instrutor, tente saber como ele a obteu.

Voltemos ao iluminado Sensei.

O senhor Helder Nunes tem um artigo amplamente publicado na net, pasme-se, acerca da ética das artes marciais e do 'Ju Jitsu'.

Cá está ele.

Pode ser encontrado aqui:

http://www.webbsma.com/news_march04.html

Aproveitem para confirmar, pois penso que o Mestre Bryan Cheek quando se aperceber que tem lá isto retira, pois o Sensei Helder Nunes era muito amigo do Sensei Cheek até este lhe dar a graduação, a troco do SuperSensei representar a organização do Mestre inglês em terras lusas. O problema é que o SuperSensei queria mais uma graduação e descobriu que o Sensei Cheek tinha sido aluno do Sensei Morris, também súbdito de sua Majestade, e que tinha saído incompatibilizado. Nada como chegar ao pé do Morris e dizer ' E pá, tás a ver estou insatisfeito, o Cheek é um malandro, e eu sinto-me só na defesa desta arte em Portugal, se eu tivesse mais uma graduação e se representasse uma organização a sério...' e o coitado do Morris, com pena do SuperSensei lá lhe dá um Dan acima, a troco de ele representar em Portugal a sua organização. Eles gostam desta simbiose, porque satisfazem os seus interesses, os ingleses julgam que estão a expandir as suas organizações e a ganhar dinheiro e importância, o Sensei Nunes, progride no Budo, todos eles, fora do tapete, ou tatami. Os ingleses porque já não lhes interessa, o Sensei, porque desconhece o que seja progressão com suor.

Mas a sua evolução fora do tatami, é mais que uma evolução cromática ao nível da cintura.

Verdadeiro intelectual do meio, escreve e intitula-se Doutor em Direito (Doctor in Law), quando é apenas licenciado, ou seja, jurista, e publica um artigo profundissimo, em inglês acerca da ética marcial.



Ethics in Ju Jitsu and Martial Arts
by Renshi Nunes, Portugal
Doctor in Law


In the first place I would like to say that we human have the right to make mistakes. One great General from Japan, once said: "I win if I don't have to fight."

There is an old saying pertaining to martial arts, which states, "One must first

learn civility before he learns the art, and one must first know his ethics before he knows his skills."

Civility here refers to good manners, courtesy, respect and consideration for others. Ethics, on the other hand, is a fundamental set of acceptable behaviour which codifies the spirit of martial arts and which martial artists can rely on to cultivate their body and mind, and to guide their everyday actions and judgement.

Ethics is an indivisible part of the study of martial art and sets the moral guidelines for martial artists. Ethics principles serve as the traditional, cultural and social standard by which practitioners are trained in martial arts. Central to these principles is the concept of non-violence, respect for oneself and others, loyalty to one's family and country, and the following of the natural way.

The adherence to ethics confirms our moral obligation to society and fellow human beings as well as towards nature which surrounds us. The concept also includes the attitudes, lifestyle as well as the social and moral behaviour
of the practitioner. It is the manner in which one behaves in both word and action. A practitioner of martial arts is not only a superior athlete, well-versed in combat, but also upstanding citizen with good moral and social virtues.

Fulfilling the ethical principles is the true spirit and ultimate goal of the way of martial arts inspire all of us (less than perfect beings) to continually strive for perfection within ourselves.

ETHICS IN JU-JITSU

Traditionally, the studies of Ju-Jitsu consist of both the practice of skills and the adherence to ethics. The skills learned from Ju-Jitsu practice hone our physical bodies, sharpen our reflexes and strengthen our resolves and they should be counterbalanced by good conduct.

The philosophy of Ju-Jitsu is the achieving of harmonious values by individuals who live by peace, wisdom, morals, love and self-discipline through intellectual means. The primary goal of learning Ju-Jitsu is to become a better understanding person who lives with a greater expectation of a sincere life.

Good quality of life also requires having a healthy life both mentally and physically. The art of Ju-Jitsu can not exist without the mental aspect, which is the foundation that physical improvements are built upon. Ju-Jitsu is much more than just a work-out. It is an alteration, both physically and
mentally, of ones lifestyle that will last a life time. It seems to be an issue of bridging the actions with the thoughts, or integrating fighting and philosophy.

Any worthwhile accomplishment requires a certain amount of dedication, effort and discipline. This is no less evident in Ju-Jitsu training. Every aspect of Ju-Jitsu requires the harmonisation of the mind and body. This harmonisation is achieved through mental focus and concentration combined
with proper respiration and accurate physical techniques.

The aim of the Ju-Jitsu training is the welfare of the practitioner. Not only self-defence skills should be attained, but more importantly the focus should be on the individual's character development. A well-rounded personality can be realised only if the spirit is right.

Therefore the main goal in Ju-Jitsu practice is to cultivate a person's mind and body; not to use it as a means to vent one's anger, frustration or emotional problems. As the serious Ju-Jitsu practitioners we should accept a philosophy of non-violence - a physical confrontation should be avoided whenever possible. The use of force is condoned only in self-defence or in the defence of those who are defenceless. It does not condone meaningless rivalry, foolish stunts, intimidation of others, violent behaviour, criminal activities, self-preening vanity, any vices or addictions. The Ju-Jitsu practitioner displays this courage in the use of his skills to satisfy the
demands of ethics, and in defence of his country or fellow human beings against unjust violence, to the point of supreme self-sacrifice, if necessary. The Ju-Jitsu practitioner should use his knowledge only to protect himself and others from harm, and then only to the extent to protect and remove himself from the situation.

If it is necessary to use Ju-Jitsu against an adversary, the practitioner should still use self-restraint and good judgement. A properly trained Ju-Jitsu practitioner will do everything possible to avoid a physical confrontation, not only because he knows that such confrontation is unnecessary, but also because he knows that he has a better than average
chance of successfully defending himself, and because a physical confrontation is philosophically degrading, as it indicates that all other means of avoidance have failed."

Ora, devido à importância e profundidade deste artigo, achamos que ele deve ser comentado.

Caso o leitor necessite de uma versão em português, por favor solicite.



Ethics in Ju Jitsu and Martial Arts
by Renshi Nunes, Portugal
Doctor in Law - (incorrecto, o cavalheiro não possui um PhD, é licenciado)


In the first place I would like to say that we human have the right to make mistakes.

(correcto, uns mais que outros...)

One great General from Japan, once said: "I win if I don't have to fight." (Renshi Nunes leva esta noção à letra)

There is an old saying pertaining to martial arts, which states, "One must first

learn civility before he learns the art, and one must first know his ethics before he knows his skills."(pensamos que o SuperSensei ainda continua no caminho da aprendizagem, pois não só falta à verdade, por exemplo quando diz que é o expoente máximo do Ju Jitsu em Portugal, como ainda não conhece a ética que procura, e é por isso que a procura, pois já nos ameaçou várias vezes, por manifestarmos a nossa opinião, e a nível de skills, no comments.

Civility here refers to good manners, courtesy, respect and consideration for others. Ethics, on the other hand, is a fundamental set of acceptable behaviour which codifies the spirit of martial arts and which martial artists can rely on to cultivate their body and mind, and to guide their everyday actions and judgement.
- cortesia, respeito pelos outros pode ser verificado no site do SuperSensei (ooops está suspenso) na forma como se refere à escola de Jinha Kempo; desconhece o espírito das artes marciais porque não o pratica, voluntária e involuntariamente, pois usa graduações impossíveis para a sua idade, como pretende ensinar algo que não aprendeu.


Ethics is an indivisible part of the study of martial art and sets the moral guidelines for martial artists. Ethics principles serve as the traditional, cultural and social standard by which practitioners are trained in martial arts. Central to these principles is the concept of non-violence, respect for oneself and others, loyalty to one's family and country, and the following of the natural way.
- Como é que este cavalheiro, que treinou no tatami comigo, pode falar em ética e tradição, quando a tradição indica determinados parâmetros para progressão e ele não cumpre nenhum, inclusivé, no Ju Jitsu, a cor do Kimono é sempre branca, e o cavalheiro aparece quase sempre de azul, em alusão aos saudosos e recentes tempos em que era 1º Kyu de Judo, ou seja cinto castanho.


The adherence to ethics confirms our moral obligation to society and fellow human beings as well as towards nature which surrounds us. The concept also includes the attitudes, lifestyle as well as the social and moral behaviour
of the practitioner. It is the manner in which one behaves in both word and action. A practitioner of martial arts is not only a superior athlete, well-versed in combat, but also upstanding citizen with good moral and social virtues.
-Como é que pode ser versado em qualquer coisa, se tem a sua profissão, e se passa a maior parte do tempo em estágios a ensinar o que não aprendeu? É mais viajado que muitos mestres estrangeiros com o dobro da sua idade. Veja-se no youtube o wasserkupp ou 2008 ou 2009, pena que o site está em baixo.


Fulfilling the ethical principles is the true spirit and ultimate goal of the way of martial arts inspire all of us (less than perfect beings) to continually strive for perfection within ourselves.

ETHICS IN JU-JITSU

Traditionally, the studies of Ju-Jitsu consist of both the practice of skills and the adherence to ethics. The skills learned from Ju-Jitsu practice hone our physical bodies, sharpen our reflexes and strengthen our resolves and they should be counterbalanced by good conduct.

The philosophy of Ju-Jitsu is the achieving of harmonious values by individuals who live by peace, wisdom, morals, love and self-discipline through intellectual means. The primary goal of learning Ju-Jitsu is to become a better understanding person who lives with a greater expectation of a sincere life.

Good quality of life also requires having a healthy life both mentally and physically. The art of Ju-Jitsu can not exist without the mental aspect, which is the foundation that physical improvements are built upon. Ju-Jitsu is much more than just a work-out. It is an alteration, both physically and
mentally, of ones lifestyle that will last a life time. It seems to be an issue of bridging the actions with the thoughts, or integrating fighting and philosophy.

Any worthwhile accomplishment requires a certain amount of dedication, effort and discipline. This is no less evident in Ju-Jitsu training. Every aspect of Ju-Jitsu requires the harmonisation of the mind and body. This harmonisation is achieved through mental focus and concentration combined
with proper respiration and accurate physical techniques.

The aim of the Ju-Jitsu training is the welfare of the practitioner. Not only self-defence skills should be attained, but more importantly the focus should be on the individual's character development. A well-rounded personality can be realised only if the spirit is right.

Therefore the main goal in Ju-Jitsu practice is to cultivate a person's mind and body; not to use it as a means to vent one's anger, frustration or emotional problems. As the serious Ju-Jitsu practitioners we should accept a philosophy of non-violence - a physical confrontation should be avoided whenever possible. The use of force is condoned only in self-defence or in the defence of those who are defenceless. It does not condone meaningless rivalry, foolish stunts, intimidation of others, violent behaviour, criminal activities, self-preening vanity, any vices or addictions. The Ju-Jitsu practitioner displays this courage in the use of his skills to satisfy the
demands of ethics, and in defence of his country or fellow human beings against unjust violence, to the point of supreme self-sacrifice, if necessary. The Ju-Jitsu practitioner should use his knowledge only to protect himself and others from harm, and then only to the extent to protect and remove himself from the situation.
-Como o leitor pode calcular, é-nos difícil comentar além da graduação do Sensei Nunes, porque este artigo, é um compêndio de lugares comuns, peço desculpa em dizer isto, mas tem muito pouco de relevante. Não é má vontade, mas estamos abertos a que o leitor leia este artigo e nos diga o que há aqui que não seja um cliché.


If it is necessary to use Ju-Jitsu against an adversary, the practitioner should still use self-restraint and good judgement. A properly trained Ju-Jitsu practitioner will do everything possible to avoid a physical confrontation, not only because he knows that such confrontation is unnecessary, but also because he knows that he has a better than average
chance of successfully defending himself, and because a physical confrontation is philosophically degrading, as it indicates that all other means of avoidance have failed."

-Esta é a parte mais engraçada. Esta parte é plágio de uma definição de Jujutsu, que pode ser encontrada no site www.jujutsu.pt , que ao que parece é uma organização de Jujutsu tradicional, como a Sakura (ou não) e a organização do Sensei Nunes,existem ainda a http://www.jujitsuportugal.org/ , ou ainda http://bujutsu.weebly.com/index.html , qual delas a mais influente ou séria, não sabemos nem opinamos.

Opine o leitor se não é plágio:

Em www.jujutsu.pt:

Um praticante desta arte marcial tem a opção de fazer um dano corporal grande ao seu adversário. O praticante tem também a escolha de fazer com que seu oponente tenha dor severa sem nenhum ferimento real.

Por causa deste potencial, o praticante do JuJutsu aceita também uma filosofia da não-violência. Um confronto físico deve ser evitado sempre que possível. O praticante de JuJutsu deve adotar uma atitude de auto-controle, que o ajudará a evoluir para uma pessoa melhor e ao mesmo tempo evitar confrontos desnecessários. É a paz e a confiança interna que o praticante adquire que torna isso possível. A paciência é a chave.

Um praticante devidamente instruído faz tudo o que for possível para evitar um confronto físico, não somente porque ele sabe que um tal confronto é desnecessário, mas também porque tem a possibilidade de se defender melhor (consequentemente, demonstrar isso é desnecessário), e porque um confronto físico é filosoficamente degradante, como indicador que todos os outros meios de fuga ao conflito falharam.


Ou seja,mais uma do Sensei Nunes, plágio, se entendermos o plágio como uma paráfrase de algo que outro já disse.

Tal como a procura do Sensei Nunes pela sua 'ética', também nós continuaremos a comentar este cavalheiro prodígio e as suas aventuras.

OSS

Comentários

  1. Gostei e subscrevo esta interpretação que devolve a ética e o valor não só a quem tem mas a quem pratica com a serenidade desinteressada de um apreciador activo.

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  2. Lindo, Feio, mas verdade...

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  3. Na verdade, neste país, proliferam aquilo que eu chamo de "Delinquentes Morais", que são pessoas que não têm escrupulos em enganar todos os incautos que os procuram, na esperança de aprenderem uma arte marcial. Estou a lembrar-me de um certo estilo que existe no interior do Alto Minho. Este estilo foi criado por um fulano que nunca deu nada no Judo nem no Karaté e como ansiava um dia ser Sensei, maquinou uma forma de lá chegar. Criou uma Associação, devidamente legalizada, e desde essa altura vem vendendo a "banha da cobra" e nunca lhe faltaram os clientes. O curioso disto é que ainda há quem pactue com esta forma de estar. Neste país devia haver forma de regular este tipo de actividades, porque assistimos a pessoas com perfís psicológicos estranhos a enganar as pessoas através destas artes. Quando um dia se deparam com artes devidamente organizadas e correctamente transmitidas dão-se conta que afinal o cinto que usam não representa nada. Quanto ao Sensei Helder Nunes, toda a argumentação apresentada é bem elaborada, só quem conhece bem o meio, se poderá atrever a escrever isto de alguém. Também por inveja, por vezes, se elaboram estratégias para destruir. O Sensei Helder Nunes e a sua Federação, encontram-se neste momento em mais localidades do País do que a concorrencia. Isso acredito que também possa incomodadr. De resto é importante que existam estes espaços de opinião mas que não sejam para atacar ninguém em particular e sim para trazer á discussão estas questões de forma mais abrangente.

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  4. Quero só corrigir que no post anterior referi um inventor de estilos do Alto Minho, mas ao que sei, o fulano encontra-se algures no Minho. Não posso dizer que seja no Alto Minho. No entanto existem muitas outras pessoas a fazer um trabalho de boa qualidade.

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  5. Aos verdadeiros Samurais, digo que esse cara é um otario!
    E se ele quiser ir ao meu dojo, no dramatico de cascais e testar os conhecimentos dele com qualquer aluno meu, não precisa nem avisar que vai...é so aparecer!!
    Ps. Seg, Quar, Sexta as 20hs15 e Sabado 17hs30
    Aparece lá!!
    Saudações desportivas!!
    Vita Team BJJ

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  6. E por fim queria dizer que a filosofia do blog de mostrar os falsos mestres, que gabam-se da graduação e acabam por serem derrotados pelas suas vaidades, esta de parabéns!!
    Saudações desportivas!!
    Ossss!!
    Vita Team BJJ

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  7. Uma correcção. O individuo em causa é "mestre" de Ju Jitsu Tradicional, e não de Brazilian Jiu Jitsu.

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  8. E obrigado pelo incentivo caro Sergio Vita.

    Bons treinos.

    OSSS

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Pontos de atenção: 1)Não revelei número de telemóvel nenhum, fiz copy paste da página da Jukoshin, tinhas lá o telefone agora é que o retiraste, bem como bloqueaste todos os perfis em Hi5 e Facebook. O que nos alivia é que temos as fotos, vídeos e informações gravadas. Se como quem não deve não teme, então tu deves muito. 2)Foi-te pedido várias vezes gentilmente, mostrares provas das tuas graduações, que não uma caderneta falsificada, dando-te o benefício da dúvida, mas fechas-te em copas, tentando manter o prestígio que pensas que te resta, pois é só do prestígio que vives, como forma de ludibriar as pessoas que vão ter contigo para aprender, dá graças às que não conhecem a internet ou este blogue. Como o teu silêncio não responde ao que foi pedido, talvez as tuas palavras sejam esclarecedoras para os mais exegetas. Sugiro que contactes pela via prévia em que enviaste a digitalização da tua caderneta, pois como dissemos, é preferível resolver as coisas entre 'praticantes marciais...

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