Devo confessar que nos sentimos um pouco inibidos neste tipo de acção, mas a realidade repetida apenas deixa o presente da impotência e marasmo perante tal tipo de atitudes.
As artes marciais nada terão que ver com isto, subscrevemos completamente, mas que fazer num país sem lei que seja respeitada, sem bom costume que seja atendido?
Se rir serviu para Gil Vicente, então uma boa gargalhada ou sorriso servirão para nós.
Isto é apenas um pormenor risível na existência de cada indivíduo, se querem andar com cintos vermelhos e palmadinhas nas costas e adulação nos olhares dos alunos, andem.
Nada temos com isso, podem continuar a vossa existência falseada, só a vós diz respeito.
Por mim, sem julgar, causa-me mágoa, senão pena também, e até compreensão, este tipo de aldrabices. Num país em que queremos a todo o custo ser alguém, ser convidado para estágios, ou o olhar de adoração num potencial aluno que vem com a ideia feita do mestre ser um poço de sabedoria sobre-humana, são verdadeiras doses opiáceas de valor para egos frágeis. Todos ou quase todos os mestres são vaidosos.
Nada temos pessoalmente contra o Mini, o Esteves, o Vasco Pinto, e outros. Porque haveríamos de ter, para quê, não vale a pena. Eu tenho pena, mais do que o xico espertismo, estas pessoas, trocam a integridade, pela recompensa imediata e sem esforço. É certo que falsear diplomas e cadernetas, ou apanhar o avião para ir lá fora mostrar o mau Jujutsu que se fingiu aprender é desgastante, mas mais desgastante será a longo prazo a mera ideia de um percurso marcial feito de sombras e pó. Esta malta que anda falsamente no caminho marcial, deixou-se iludir pelas promessas dos eldorados de fama e glória. Como quaisquer ovelhas tresmalhadas devem ser encaradas como seres humanos à deriva, iguais a ‘nós’, apenas falhando o propósito das Artes Marciais. Utilizam as Artes Marciais, seja para acarinharem o seu ego, seja para terem uma profissão que não implique trabalhar no duro, em todo o caso, acho que devemos ter em mente, que a sua opção e a sua via, são já o seu castigo.
Por tudo isto, não enxovalhemos a pessoa, mas o mestre, nada tenho contra estes vigaristas pessoalmente, se lhes compreendo este lado humano, reservo-me no direito de expor e troçar deste lado mais obscuro, já que exploram outros e a credulidade alheia, eu tento explorar a eles retirando gargalhadas para mim.
Portanto, obrigado Helder Nunes e Pedro Esteves, e Vasco Pinto, obrigado por ocasionalmente me fazerem sorrir, continuem o vosso trabalho fraudulento e irrealista, afinal, o que são umas quantas pessoas utilizadas e enganadas?Nada, ninguém se magoa, continuem a servir-se da vossa ideia de Artes Marciais, se calhar ela está correcta. Continuem a ser os bombos / bobos da festa, o vosso papel também é necessário. Quanto mais vos reconheço o frenesim de viver e ludibriar, mais vontade tenho de colocar de lado tudo aquilo que vocês representam.
Às pessoas, os meus cumprimentos, aos aldrabões por detrás das pessoas os meus obrigados.
Eis mais uma Comédia Humana.
Agora já percebi como eles fazem as maroscas. Praticam de forma timida e mal, ficam um livrete onde passados uns anos preenchem as casas dos dans que querem e falsificam a assinatura do mestre responsável que nunca mais os vê. Apresemtam-se em acontecimentos de artes similares e com leitisse afeiçuam-se ao novo mestre que lhes reconhece o que eles tem no livrete. Voilá fica com uma nova vida marcial cheia de imperfeições e sem desacatos, a partir daí é sempre a somar. Felizmente são traídos pela técnica.
ResponderEliminarAconselho á Federação de Jujutsu a enviar comunicados oficiais para a maior parte dos mestres da Europa com quem tem contactos uma cópia deste livrete e a quem pertence contando a história de inicio.
Este blog podia muito bem funcionar como uma agencia de rating para estes caramelos.
Também já eu andei pelas malhas destes enganos artístico-marciais, "orientado" por um destes contrafeitos arautos da segurança e defesa pessoal, que nos aprontam para um mundo cheio de malfeitores agressivos; não foi por muito tempo (ainda investi uns cobres em inscrições, mensalidades, kimonos, inter-estilos, quilómetros e pomadas), mas a minha actividade profissional ajudou-me a avaliar a situação e a sair antes até de “amarelar”.
ResponderEliminarDevo confessar que a hiper-auto-publicidade e auto-adoração, os métodos de exposição e organização de cada sessão de treino, entre outras evidências, melhor ou pior dissimuladas, do indivíduo em causa, aliados ao meu terrível defeito de não gostar de ser enganado, pelo menos muito, me ajudaram a aperceber da eventual fraude. Não foi preciso “fazer muita força”.
Outra coisa que me chocou foi a falta dos valores humanos primordiais que uma Arte Marcial também nos deve induzir e que também me levaram a cultivar, há alguns anos atrás, enquanto praticante de Judo.
Pensei “Bem, vou ter que saber mais alguma coisa acerca de um fulano como este, com todos estes atributos, deve ser conhecido, pelo menos na net!...” e pimba, dei com este sítio (e com outros), que acalentaram as minhas desconfianças.
Tenho evitado fazer comentários neste blogue, por várias razões, mas ao ler este post decidi deixar também o meu humilde contributo, para a reposição de alguma verdade, esclarecimento e partilha de experiências para todos os incautos que pensem iniciar esta actividade.
Na minha opinião, este é ser um dos bons post’s já publicados neste blogue (pelo menos, até ao momento), na medida em que não ofende e apela à não-ofensa, refere justamente a diferença entre a pessoa e o mestre, fazendo uma análise muito curiosa e jocosa do que acontece em muitas outras áreas onde impera o xico-espertismo português.
Também eu apelo para a manutenção deste blogue e orientação no sentido do esclarecimento e apuramento da verdade, de uma forma civilizada, mas dura e impiedosa. De parte a parte.
Para terminar, deixo algumas questões (algumas), que gostava de ver esclarecidas:
- todos os mestres/treinadores podem abrir um dojo? Onde lhes apetecer? Até numa garagem? Não serão necessárias condições de segurança, que tanto exigem a outros espaços de ocupação pública?
- todos os mestres/treinadores podem abrir um dojo? Quando lhes apetecer, sem obrigação de exibir uma credencial de uma federação ou de uma Secretaria de Estado do Desporto, que lhes ateste a competência para leccionar/orientar determinada Arte Marcial?
- qual a veracidade/credibilidade da formação, e/ou cintos, atribuída nas graduações e estágios promovidos por estes eventuais mestres?
- porque é que não há recibos do que se paga, relativamente a mensalidades, estágios, seguros, etc?
- os rendimentos desta actividades são declarados às finanças? Não?! Porquê? (Se até alguns destes agentes são agentes de autoridade…)
- qual a formação destes mestres no âmbito da preparação e educação física? Que competências dominam para não atentarem contra a integridade física dos seus discentes/discípulos?
- e, por último, para bem do desporto, não há uma fiscalização/vigilância dessas actividades por parte das instituições acima referidas? Porquê?
Mais haveria para dizer e perguntar, mas por aqui me fico.
Saudações a todos
Zé Mexilhão
Sexo Grátis, não há quem não queira
http://gratisexo.blogspot.com/